O objetivo deste estudo foi avaliar a efetividade na instrumentação e as principais diferenças entre os sistemas manuais K e M.
Materiais e métodos: Quarenta molares inferiores padronizados do tipo IV de Vertucci, considerando o grau de curvatura, foram divididos em 2 grupos (n=10): limas M e limas K-File. Após o preparo biomecânico, os dentes foram obturados utilizando a técnica híbrida de Tagger. Radiografias digitais foram realizadas nas direções vestíbulo-lingual e mésio-distal, e a qualidade da obturação foi determinada por três avaliadores calibrados e cegos, utilizando um sistema de pontuação de 4 pontos. O índice de fratura dos instrumentos também foi registrado. Os dados obtidos foram submetidos ao teste de Mann-Whitney (p<0,05).
Resultados: Na análise realizada por profissionais experientes, observou-se uma maior qualidade radiográfica de obturação no grupo das limas M em comparação ao grupo das limas K (p<0,05). Em relação à percepção dos acadêmicos quanto à dificuldade dos procedimentos, observou-se maior dificuldade no preparo de molares com limas K em comparação às limas M (p<0,05). Foi observada uma porcentagem maior de fraturas nas limas K em relação às limas M.
Conclusão: As limas M proporcionaram menor dificuldade no preparo de molares por alunos de graduação, apresentaram menor incidência de fratura e favoreceram melhor qualidade radiográfica da obturação.