Métodos:
Este estudo avaliou a capacidade antibacteriana intratubular de diferentes técnicas de ativação de irrigação após preparo químico-mecânico. Setenta e dois canais radiculares palatinos de molares superiores foram infectados com Enterococcus faecalis por 4 semanas, seguido de coleta bacteriana inicial do canal radicular principal.
Os canais foram preparados com WaveOne Gold Large (45/.05) e divididos em 6 grupos conforme a ativação da irrigação final:
- Ativação ultrassônica (UA)
- XP-Endo Finisher (25/.00)
- XP Clean (25/.02)
- EasyClean (25/.04) em movimento reciprocante
- EasyClean em movimento rotatório contínuo (ECRot)
- Irrigação convencional (controle)
Após a irrigação final, realizou-se nova coleta bacteriana do canal principal. As raízes foram seccionadas transversalmente em três terços e coradas para análise por microscopia confocal a laser. Bactérias intratubulares foram coletadas através de pó dentinário e plaqueadas para análise de viabilidade bacteriana.
Análise Estatística:
Comparações intergrupos e intragrupos foram realizadas usando análise de variância (ANOVA) e ANOVA de medidas repetidas, respectivamente, ambos com significância de 5%.
Resultados:
ECRot demonstrou maior capacidade antibacteriana que UA (p<0,05), sendo ambos superiores aos demais grupos (p<0,05) em ambas metodologias. Conclui-se que a ativação da irrigação final potencializa a desinfecção do sistema de canais radiculares, e os ativadores apresentam diferentes eficácias.